A vida às vezes parece como um monte de pontos, tudo misturado e desconectado. Bastante confuso. Mas quando éramos crianças, víamos os pontos de luzes da cidade pela janela do carro, que quando em movimento parecia de alguma forma fazer sentido. Pois todos aqueles pontos naquele momento pareciam simplesmente se conectarem uns aos outros. Que nos faz acreditar que de alguma forma divina se desligar de um ponto não é como ver uma linha na tela apenas ficar reta, porém fazer com que aquele ponto se conecte ao próximo e siga seu caminho. É a vida, que de tão perto, parada ali antes de o carro seguir sua viajem, pela janela, não queremos que faça sentido nenhum. Mas que com o tempo percebemos como tudo isso é grandioso, divertido e bom.
Depois de ver alguns episódios da série Life Unexpected (muito bom, assistam ao trailer, vejam na CW, baixem da net, whatever!), comecei a pensar sobre Latim, não que a série tenha a ver com língua morta ou nada do caso. Na verdade a personagem principal Lux, que foi deixada para adoção quando criança recebeu esse nome de uma enfermeira. E “lux” significa luz no latim (hammmm). Daí a história toda da língua morta; por que eu fiquei pensando como ficariam algumas frases ou pensamentos traduzidos para o latim (Ok nada de libertas quae será tamen, pelo amooor).
Eu sou daquele tipo de pessoa que pensa muito, por isso às vezes (tentamos dizer que muito raro) sai muita besteira. Como por exemplo, todo mundo faz quando está naquele lugar reservado, fazendo “nada” com a mão no queixo (pensem gente: ponto de ônibus, sala de espera do dentista, esses lugares ok, rsrs). Em todo caso, pensar demais às vezes pode dar certo (pensamento positivo), então pensei... ... Como é bacana ter um status diferenciado nos “what you doing?” das redes sociais (lá vem merda), eu sempre pensei que certas frases ficariam melhores em outro idioma, se não fosse assim “libertas quae será tamen” (jurei que não ia falar disso) acompanharia a evolução (igual o Cruzeiro virou Real), (que comparação ridícula), e na virada do século passaria a se chamar (ahh todo mundo já sabe não é).
O caso da língua morta e essa história toda é que (eu gosto) algumas frases, ficam legais em outro idioma. E o interessante da língua morta é que pouca gente sabe (aeee!), e que não sofre reforma ortográfica (\o/\o/\o/\o/). Bem... nem a digital.
P.S.: Confesso! Usei o Google Tradutor pra passar pro latim, mas acho que ficou bom olha ai.
- Dat tempus at tempus ( Dê tempo ao tempo)
- Lumen semitis meis singulos crescit step (A luz do meu caminho cresce a cada passo)
- Plango verba nunquam dixi tempus ( Eu lamento nunca ter dito as palavras do tempo)
- Dolet quod non dicta verba (Dói por não ter dito palavras)
Há momentos em nossas vidas que precisamos abandonar os curativos e seguir em frente, mesmo com a ferida aberta, pois o tempo lhe dá a oportunidade de respirar criando cicatrizes, ainda que curadas, deixam na lembrança não o sentimento da dor e sim os bons momentos que antecederam a dor, porque dela filtramos os ensinamentos que nos leva ao próximo estágio, à próxima pedra do caminho. E sempre esperamos que ali naquela pedra, naquele estágio, esteja talvez a felicidade que procuramos. Nela não há chave de nenhuma porta, não há uma caixa de pandora com um segredo que em um piscar de olhos nos faz não querer tirar um sorriso do rosto. Entretanto há esperanças de que no caminho encontremos a razão pela qual nosso coração bate mais forte. Por isso seguimos em frente, sem curativos... Com a ferida ainda aberta... Mas com o sentimento de estar bem... Até que chegue o fim!